
Defesa Civil de Gaza relata 12 mortos em bombardeios israelenses em Gaza

A agência de Defesa Civil de Gaza informou, nesta sexta-feira (25), que 12 pessoas morreram em bombardeios israelenses, incluindo uma mulher grávida e seus três filhos, o que aumentou o número de mortos dos ataques do dia anterior.
Além disso, entre os que morreram nesta sexta estava um menino de três anos, cujo pai afirmou que ele "morreu queimado" em um incêndio que consumiu a barraca onde moravam.
Desde que Israel retomou sua ofensiva em Gaza, em 18 de março, após romper com uma trégua, pelo menos 1.978 pessoas morreram neste território palestino governado pelo movimento islamista Hamas.
"Doze pessoas morreram em ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza desde o amanhecer de hoje", disse Mohamed al-Mughayi, funcionário da agência de Defesa Civil, à AFP.
Entre os mortos está uma família de cinco pessoas que morreram em um ataque a uma barraca na área de Al Mawasi, no sul de Gaza, em Khan Yunis - um casal e seus três filhos.
O porta-voz da agência da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Basal, afirmou que a mulher falecida estava grávida.
Nesta sexta-feira, a Defesa Civil de Gaza atualizou para 23 o número de mortos em um bombardeio israelense que atingiu uma casa no norte do território palestino no dia anterior.
"As equipes da Defesa Civil recuperaram 11 corpos à noite e esta manhã após o bombardeio israelense que teve como alvo uma casa (...) em Jabaliya", declarou à AFP Mohamed al Mughayir, funcionário da agência.
Esse balanço se soma aos 12 mortos que já foram recuperados pelos socorristas na quinta-feira, após o ataque.
A região de Jabaliya, no norte de Gaza, foi muito atingida pela ofensiva militar israelense desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, que estourou após o ataque do Hamas em território israelense, no qual 1.218 pessoas morreram, civis em sua maioria, segundo um balanço baseado em dados oficiais israelenses.
Outro bombardeio na quinta-feira contra um edifício que costumava ser uma delegacia, deixou 11 mortos, segundo uma atualização do balanço entregue nesta sexta-feira por Mughayir, depois de os socorristas terem informado inicialmente nove mortos.
O Exército israelense afirmou na quinta que lançou um ataque nesse setor, contra um "centro de comando e de controle" do movimento islamista palestino Hamas, mas não especificou se esse apontava contra a delegacia.
Segundo dados divulgados na quinta-feira pelo Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas, pelo menos 51.355 pessoas morreram desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, um conflito que eclodiu após o ataque surpresa do movimento islamista ao território israelense.
No ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, 1.218 pessoas morreram, a maioria civis, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais israelenses.
A.Cano--HdM